Esqueçam Team Jacob porque temos um novo membro favorito da matilha de lobos de Lua Nova. Interpretado por Alex Meraz, Paul é o mais teimoso do clã. Não queremos revelar muito, mas digamos que ele tem muita atitude e um corpo que combina. No entanto, Meraz tem muito mais do que um par de bíceps e o gosto por uma carnificina vampiresca. A AP conversou com o nativo do Arizona durante os seus últimos dias de filmagem da terceira parte da saga de vampiros, Eclipse, e ele falou sobre seu amor sobre pintura, dança, e interpretação.
Antes de desenvolveres um gosto em matar vampiros, lemos que eras um pintor bem sucedido. Fala-nos sobre isso.
Eu estudei numa escola de artes em Arizona chamada New School for the Arts, e basicamente desenhei modelos nus desde os 13 anos. Inicialmente, queria ser um pintor profissional, e eventualmente, consegui uma bolsa de estudos para o San Francisco Art Institute. No entanto, acabei por não seguir esse caminho porque eu percebi que a arte era algo que poderia fazer sempre. Havia outras coisas que queria fazer com o meu corpo que poderia fazer apenas por um determinado tempo – como a dança.
Quando descobriste o teu amor pela dança?
A minha primeira aula, em termos de dança, foi dança de “break”. Eu costumava sair com uns miúdos da rua em Arizona e entrei nessa cena de hip-hop. Um dos meus irmãos era DJ, então levava-me a alguns clubes. Nessa altura tinha 5 ou 6 anos e muitos desses lugares eram apenas para maiores de 21, mas eu via todos esses miúdos a dançar e fiquei fascinado.
Parece que foi muito natural a evolução para te tornares actor.
Fiz teatro no liceu, e minha professora achava que eu tinha muito potencial, mas para mim, teatro era esses musicais maus; não queria fazer isso. Foi então que me mudei para São Francisco que conheci o meu mentor, Raoul Trujillo, que me viu dançar, e pensou que seria bom em filmes e conseguiu-me o meu primeiro trabalho como actor.
Qual é a parte criativa que te faz sentir vulnerável: pintar, dançar ou actuar?
Diria que actuar. Com a pintura, mostras mais um nível subconsciente do teu trabalho. A gratificação é imediata. Com a dança é o mesmo. É real, e é orgânica, mas sinto que podes esconder-te por detrás do teu corpo. Com a actuação, não podes. Tens de ser muito honesto. Tentas traduzir emoções pelas quais muitos já passaram.
Onde estavas quando recebeste a chamada a dizer que farias parte da Saga Crepúsculo?
Naa cozinha, prestes a cozinhar algo. Então recebi o convite e fiquei muito surpreso. Inicialmente fiz o teste para outro papel, então ao príncipio fiquei um pouco mal por não ter conseguido o papel. Mas então eles disseram-me que tinha conseguido o papel do Paul, para o qual nem tinha feito o teste. Nessa altura, fiquei aliviado por ter conseguido algo.
Conta-nos um pouco sobre a tua personagem, para as cinco pessoas que não leram Lua Nova.
A minha personagem, Paul, é o mais volátil do clã de lobos, que foi criado para proteger a reserva dos vampiros.
Em várias fotos que te vimos, parece que nunca usas blusa. Tens algo contra as blusas? Ou, mais importante, tens alguma blusa?
[Risos] Bem, isso parte do projecto. Como parte do clã de lobos, temos uma temperatura de 42ºC. Ficamos muito quentes, e é por isso que andamos sempre de calções. Mantêm-nos mais frescos.
Então, literalmente és muito quente para uma blusa.
Sim! A música tema deveria ser “Too Sexy” do Right Said Fred.
A língua universal
Para entrar no clima de acabar com os vampiros, Meraz usou o prog-metal como influência, especificamente o álbum mais recente de Lateralus And The Band, de 2001, 10,000 Days. “Há uma cena em Lua Nova quando estou prestes a matar a personagem de Kristen Stewart,” lembra-se Meraz, “e antes de começar a filmar, pus os meus fones e comecei a saltar para cima e para baixo. O realizadorr, Chris Weitz, disse, ‘Uau, nunca tinha visto alguém ficar tão ligado a ouvir música antes.’”
Fonte: TP
domingo, 25 de outubro de 2009
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